segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Deus é espírito.







Deus é espírito.
Se fosse corpo Seu canal de comunicação com a humanidade seria física, a exemplo de quando Jesus esteve aqui. Se fosse alma Seu canal de comunicação com a criatura humana seria de Alma para a alma.
Como Ele é espírito, Sua comunicação está restrita apenas no campo espiritual. Isto é, do Seu Espírito para o espírito humano e, pela fé, do espírito humano para o Espírito de Deus.
Isso obriga o ser humano usar o intelecto para comunicar com Deus, separando assim seus sentimentos. A fé nada tem a ver com sentimentos, mas com a convicção de que Deus irá fazer o que prometeu que faria.
A grande maioria “crente” é possuída de espíritos enganadores justamente porque tem se envolvida com a fé emotiva. Isso acontece porque nunca nasceu do Espírito.“Sente” a presença de Deus na igreja mas, ao sairem dali, continuam caídas na fé, desanimadas e pensando em desistir.
Alcançar milagres, ter aceitado Jesus e reunir conhecimentos bíblicos não significam onovo nascimento.
A fé sobrenatural está relacionada à razão e não às emoções ou sentimentos!
A carne milita contra o Espírito e vice-versa. Biblicamente a carne é símbolo do coração corrupto.
Lembra a fala do Senhor a respeito dele?
…do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. Mateus 15.19










Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.


E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.





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