terça-feira, 1 de julho de 2014

Em tudo o que diz respeito às paixões do coração.










Lembro-me de uma jovem Sul-Africana que após a libertação tornou-se obreira e como serva de Deus rejeitou seu ex-marido mulherengo e mau-caráter.
Mas, aconselhada por outras tantas obreiras, perdoou seu marido e o aceitou de volta. Pouco tempo depois descobriu que estava infectada com o vírus da Aids. Três meses depois morreu. Seu marido não se converteu e ainda continua disseminando o vírus da morte.
Quem a matou? O vírus HIV, o marido ou a fé emotiva das demais obreiras?
O Espírito Santo adverte:
"…a inclinação da carne dá para a morte, mas a do Espírito, para a vida e paz." ( Romanos 8.6 )
A Palavra de Deus é gloriosa. Suas informações práticas, não apenas conduzem à vida eterna, mas como também dá dicas dos males subliminares desse mundo.
É o caso dos sentimentos da alma. Quantas pessoas vivem num inferno sem fim por causa de um casamento errado? Mas qual o motivo da má escolha? O sentimento enganoso do coração.
E não é só nessa questão, não! Em tudo o que diz respeito às paixões do coração. Seja nas artes, nos esportes, nas sociedades limitadas, nas amizades, enfim, quaisquer que sejam os envolvimentos com terceiros na base da emoção, sempre acaba em destruição e, muitas vezes até mortes.
Enquanto a “carne”, biblicamente falando, trata dos sentimentos, paixões e emoções do coração, o Espírito trata da sabedoria de Deus.












Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.




E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário