sábado, 20 de junho de 2015

O que está dentro é mais forte do que está fora...

Em julho de 2011, um incêndio se alastrou em uma floresta nos arredores de Valência, na Espanha. O fogo durou cinco dias e consumiu 20 mil hectares de área verde. Mas, surpreendentemente, 946 ciprestes que faziam parte da floresta continuaram intactos, enquanto os tojos, carvalhos, e outras espécies de árvores, foram completamente consumidos pelas chamas.
O caso chamou a atenção dos botânicos, uma vez que os ciprestes estavam expostos às mesmas condições que as demais árvores: um ano de baixa pluviosidade, temperaturas sempre superiores a 30°C, baixa umidade e ventos a 50 km/h. Depois do ocorrido, está sendo estudada a utilização de ciprestes como aliados para combater chamas. Eles funcionariam como barreiras contra os incêndios, para bloquearem o fogo e protegerem as florestas das queimadas.
Nas Sagradas Escrituras, Deus chega a comparar a Si mesmo com um cipreste verde (Oséias 14.8), e também refere-Se ao Seu povo como ciprestes escolhidos (Isaías 37.24). Tanto o Pai quanto Seus filhos são alvo dessa analogia por uma razão muito forte. E, depois de ler sobre o que aconteceu com os ciprestes de Valência, podemos entender o que ela significa.
Tanto os filhos de Deus quanto os filhos do diabo vivem expostos às mesmas condições: ambos são seres humanos e sujeitos a erros, sofrem tentações, recebem propostas ilícitas, enfrentam problemas e possuem suas limitações. Mas, quando vêm as chamas do pecado, apenas os ciprestes escolhidos permanecem intactos. Enquanto isso, os tojos e os carvalhos são completamente consumidos. Afinal, quem poderá resistir ao poder destruidor dessas chamas, a não ser aqueles que têm dentro de si um Poder maior capaz de resisti-las? Somente os filhos do Altíssimo conseguem resistir ao pecado, porque possuem o mesmo DNA do seu Pai, que é O Cipreste Verde.
E a função dos ciprestes escolhidos não para por aí. Eles não são formados apenas para protegerem a si mesmos, mas para protegerem florestas inteiras, formando outros ciprestes. Há muitos tojos e carvalhos que precisam tornar-se ciprestes, porque não têm a resistência suficiente para resistir às chamas do pecado. Esses representam as almas que ainda estão distantes de Deus, e que precisam dos ciprestes para tomarem conhecimento de Sua Palavra. A partir de então, poderão ser ciprestes também, e desenvolver a mesma resistência para, como em um ciclo, protegerem a si mesmos, outras árvores e florestas inteiras das grandes queimadas. O conhecimento da Palavra de Deus é o que dá a condição de alguém se proteger contra o poder destruidor do pecado, e fazer com que outros se protejam também.
Não importa o que acontece no ambiente no qual os ciprestes estão. Pode fazer frio ou calor, a umidade pode estar baixa ou alta, os ventos podem soprar forte ou sequer soprar, a floresta pode estar bem conservada ou em chamas. Os ciprestes permanecem os mesmos, porque resistem a todas as influências externas. Nada que acontece em seu exterior afeta o seu interior, porque o que está dentro é mais forte do que está fora.
A pergunta que não quer calar é: você é um cipreste – alguém que resiste às chamas do pecado e forma outros ciprestes? Ou você é um tojo, um carvalho – que é facilmente destruído pelo incêndio que se alastrou neste mundo?







Internos da Fundação Casa são batizados

Jovens assistiram a reunião no Brás, se batizaram e conheceram as instalações do futuro Templo de Salomão

Por Cinthia Meibach






Jovens infratores que cumprem medidas sócio-educativas na Fundação Casa, no estado de São Paulo, recebem semanalmente o apoio espiritual dos voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus, que levam a eles mensagens de fé e de esperança. Durante os encontros, os internos são orientados, à luz da Bíblia, a manter um bom comportamento dentro e fora da Unidade de Internação. Os voluntários também proporcionam momentos de descontração com a apresentação de peças teatrais e de bandas musicais.
Neste último domingo, algo diferente aconteceu. O juiz responsável pelos internos da Unidade de Bela Vista, localizada na zona norte da capital paulista, liberou quatro jovens para participarem da “Reunião do Encontro com Deus”, na Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Brás, sob os cuidados de funcionários e do diretor da Unidade, Marcelo José Pogolom.
Durante a reunião, os internos acompanharam com atenção os ensinamentos dados pelo responsável evangelístico da região, bispo Guaracy Santos, que enfatizou a importância de abandonar os maus costumes e começar uma vida longe do pecado. Tocados pelas mensagens de fé e pelas orações, os jovens decidiram se entregar a Deus por meio do batismo nas águas.
Um dos internos, J.M., de 16 anos, que já havia se batizado em outra ocasião, fez questão de relatar a mudança que aconteceu dentro dele, após o batismo nas águas: “Agora que estou batizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, estou aliviado. Eu sinto que toda a maldade que havia dentro de mim saiu dando lugar a uma certeza de que Deus está comigo.”
Após a cerimônia, os adolescentes tomaram café da manhã e receberam mais orações do Coordenador Estadual de Evangelização na Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena. Para ele, poder acompanhar a transformação de vida de cada interno, é algo gratificante. “Procuramos levar aos internos o conforto espiritual, e por causa disso, muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata
Para finalizar a visita, os adolescentes foram levados pelo pastor Geraldo até ao local das futuras instalações do Templo de Salomão (foto acima), onde puderam ter a dimensão do novo templo que está por vir.

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